terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Contrato de servidão

Somos de quem amamos ou de quem nos ama?
Seremos nós pertencentes a alguém só por esse alguém nos amar?
Sim, isto é confuso ou até surreal.
Somos de quem amamos.
Pois nunca nos entregaremos totalmente.
Se somente somos amados.
O amor é tem que ser recíproco.
Assim como o ódio.
Eu sem ele não sou nada.
Porém ele sem mim é tudo.
Do que adianta sofrer?
Do que adianta se entregar?
Do que adianta fingir?
Amor não se finge.
Amor se concede.
Por amor nos convertemos.
O amor nos converte a solidão.
No fim.
Ele nos aprisiona.
Pois ficamos dispostos a mover o mundo.
Pela pessoa amada.
Sem necessidade de ordem.
Sem contrato de servidão.

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